O Que É Transtorno de Ansiedade de Separação? A Neuropsicologia Explica!
O transtorno de ansiedade de separação é algo comum entre as crianças de até cerca de 2 anos de idade, mas a pandemia de COVID-19 agravou essa condição e fez com que crianças de até 10 anos de idade possam sofrer com os sintomas do transtorno de ansiedade, bem como os pais. A neuropsicologia evidencia consequências desse tipo de condição e como lidar com ela, lembrando que é sempre importante ter uma profissional capacitada como a Dra. Maria Lígia, neuropsicóloga em Vitória – ES, para ajudar você e seus filhos caso estejam lidando com essa situação.
Todos já presenciaram a situação em que a mãe ou o pai saem de perto do bebê e ele começa a chorar. Essa cena tem uma explicação, e a neuropsicologia aponta que é o transtorno de ansiedade de separação. Geralmente, essas situações começam a ocorrer quando a criança tem cerca de 6 meses de idade, até os dois anos. Isso porque a criança percebe que a mãe é uma pessoa separada, e se sente sozinha, angustiada.
O que acontece nessas situações é que o afastamento momentâneo gera na criança a sensação de que é sumiço definitivo, que nunca mais vai ver a mãe ou o pai, por isso o desespero evidenciado nesse momento é tão marcante, são sentimentos reais que a criança está enfrentando durante o transtorno de ansiedade de separação. A pandemia do COVID-19 agravou a situação pois crianças mais velhas começaram a também desenvolver esse transtorno de ansiedade de separação, por terem passado dois anos na companhia dos pais em casa, sem tanto convívio social.
Esses sentimentos de solidão, emocionais, podem vir acompanhados de sintomas físicos no transtorno de ansiedade, como febre e dor de estômago, além de outros sintomas ligados à neuropsicologia. Os comportamentos observados na criança podem envolver ataques de raiva, mobilidades, dificuldade de falar, comportamento de agarrar-se ao adulto e choros.
Neste ponto é importante evidenciar que as crianças que nasceram durante a pandemia não possuem referência de convívio social, muitas vezes elas conhecem apenas seu núcleo familiar. Isso faz com que os sintomas do transtorno de ansiedade de separação sejam ainda mais intensos, pois a criança começou sua vida em isolamento. Não podemos negar que somos seres sociais, então, os impactos de uma pandemia em quem estava na faixa etária de começar a compreender essa socialização são intensos.
Os pais precisam ficar atentos aos comportamentos dos filhos, sentimentos de insegurança, mudança de comportamento e nunca menosprezar o que eles estão sentindo. Sempre validar os sentimentos e estimular o diálogo, perguntar como estão se sentindo. E, sempre que necessário, buscar a ajuda de profissionais capacitados como a Dra Maria Lígia, neuropsicóloga em Vitória – ES, para ajudar a lidar com as situações. Continue a leitura, a neuropsicologia vai ajudar a entender mais sobre o transtorno de ansiedade de separação, as consequências e como lidar com essa situação.
Consequências Para as Crianças e Como Lidar Com o Transtorno de Ansiedade de Separação
Primeiramente, precisamos validar os sentimentos das crianças. O transtorno de ansiedade de separação causa nelas uma extrema angústia, desespero e tristeza ao terem que se afastar das pessoas que estão acostumadas a conviver. Essa despedida, mesmo que momentânea, em momentos como a ida para a escola, por exemplo, pode ser muito dolorosa para os filhos e para os pais. Lembrando que os pais também podem sofrer do transtorno de ansiedade de separação e, nesses casos, o círculo vicioso é ainda maior, e a separação se torna ainda mais difícil de ser feita.
As crianças que estão lidando com esse transtorno de ansiedade de separação têm muito medo de perder definitivamente o pai ou a mãe no momento em que eles vão embora, e por isso elas ficam fixadas na ideia de estarem juntas à eles novamente. As dificuldades podem aparecer na ida para a escola, mas também em momentos como a hora de dormir. Crianças com transtorno de ansiedade de separação não costumam conseguir dormir sem o pai ou a mãe ao lado, esperando que elas adormeçam.
A neuropsicologia aponta algumas dicas para lidar com o transtorno de ansiedade de separação, e a Dra. Maria Lígia, neuropsicóloga em Vitória – ES, apresenta essas dicas para você:
- Fale a verdade: Pode parecer uma boa estratégia, mas nunca tente sair escondido. Estimule o diálogo com a criança, explique onde está indo e porque, e faça uma estimativa do tempo/hora de retorno. Isso vai ajudar a criança com transtorno de ansiedade de separação a compreender melhor a situação e lembrar desses fatos depois que você sair de perto dela.
- Mostre segurança: Não se mostre hesitante nas situações de separação, aja com confiança e segurança, e tenha atitudes positivas ao se despedir da criança. A neuropsicologia aponta as vantagens de agir com tranquilidade, pois ajuda a criança a entender que está tudo bem e processar melhor essa separação, mesmo diante do transtorno de ansiedade.
- Respeite o tempo de adaptação: a pandemia gerou uma situação difícil para todos, e as crianças também sentem isso. Tanto no início como no retorno e na retomada da escola, é importante respeitar esse tempo de adaptação que vai ser diferente para cada criança lidando com o transtorno de ansiedade de separação. Uma possibilidade que a neuropsicologia aponta como positiva é começar a escola em dias ou horários alternados, para que o choque não seja muito grande.
- Incentive atividades para ocupar o tempo: atividades como pintura, arte, música, desenho para criança, brincadeiras podem auxiliar no período em que a separação está acontecendo. Assim, a neuropsicologia explica que essas atividades podem ser propostas para serem desenvolvidas durante a ausência, e podem ser aliadas ao lidar com o transtorno de ansiedade de separação.
- Não menospreze o sentimento da criança: como já mencionamos, o transtorno de ansiedade de separação está ligado a sentimentos que são muito reais para a criança, então, não diminua o que ela está sentindo. Não repreenda, mas mostre acolhimento, peça para que ela fale sobre o que está sentindo, não julgue.
Se essa fase não passar ou os sintomas se agravarem, a melhor opção é procurar um profissional para auxiliar com estratégias e tratamentos, como a Psicoterapia Infantil, que serão específicos para cada caso. A Dra. Maria Lígia, neuropsicóloga em Vitória – ES, auxilia você a lidar com essa situação e possui experiência na área. Vale ressaltar que o transtorno de ansiedade de separação pode ocasionar outros transtornos, como até mesmo a síndrome do pânico. Então, é importante ficar atento aos sinais e comportamentos das crianças.
Procure um Profissional Especializado em Transtorno de Ansiedade!
O momento de procurar um profissional especializado como a Dra. Maria Lígia, neuropsicóloga em Vitória – ES, é se você perceber mudanças mais severas no comportamento da criança. Ou se o transtorno de ansiedade de separação estiver se desenvolvendo por mais tempo. A neuropsicologia orienta que os pais fiquem atentos aos sintomas e, no caso de dúvida, sempre procurem o psicólogo para auxiliar na situação.
Caso você esteja lidando com essa situação, ou com quaisquer outros tipos de ansiedade, entre em contato com a Dra. Maria Lígia, neuropsicóloga em Vitória – ES, e agende sua consulta.