Considerada uma doença misteriosa por ainda ter a sua causa desconhecida, o Alzheimer é uma doença neurodegenerativa crônica que segundo os dados divulgados em 2018 pela Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz) atinge cerca de 1,2 milhões de pessoas no Brasil.
A doença é classificada pelas pessoas como algo cruel que afeta diretamente a memória, pensamentos e comportamentos da pessoa e, aliás, pode ser desenvolvida precocemente tendo em vista que a maioria dos casos acontecem a partir de 40 e 50 anos de idade.
O mal de Alzheimer, como algumas pessoas costumam chamar a doença, ainda não tem uma causa determinada e cura, mas sim tratamentos que visam retardar a doença e seus sintomas.
Saiba mais no texto o que é o Alzheimer, seus sintomas e os estágios da doença.
O que é o Alzheimer?
De acordo com o Ministério da Saúde o Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva e por hora irreversível. No caso, a doença pode se manifestar a partir de uma infinidade de sintomas, porém a perda da memória acaba sendo um dos mais significativos.
Também chamada de “DA” a Doença de Alzheimer costuma atingir em grande quantidade os idosos com idade média de 65 anos, porém alguns estudos divulgados mundo à fora demonstram que ela pode ser diagnosticada em pacientes com idade a partir de 40 ou 50 anos, conforme citado acima, o que acaba caracterizando um desenvolvimento precoce.
Infelizmente ainda não há uma causa oficial relacionada ao desenvolvimento do mal de Alzheimer e sim suposições sobre os fatores que podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolvê-lo, como por exemplo, ter herdado os genes da doença de seus pais.
No caso, existem estudos que abodam a possibilidade de a genética aumentar em até 70% o risco de uma pessoa desenvolver a doença de Alzheimer. Mas, além disso, também existem outros fatores que devem ser considerados e observados pelas pessoas, como:
- depressão;
- hipertensão;
- obesidade;
- sedentarismo;
- ser fumante – inclusivo passivo;
- colesterol ruim elevado;
- diabetes tipo 2 descontrolado;
- traumatismo craniano;
- deficiência cognitiva leve (DCL);
Esses fatores de acordo com alguns especialistas da área da saúde podem influenciar no desenvolvimento da doença, mas de qualquer forma o importante é realizar exames periódicos que possam observar a existência ou não dos sintomas relacionados ao Alzheimer.
Os principais sintomas do Alzheimer
Os sintomas de Alzheimer podem ser manifestados lentamente e conforme o estágio da doença que, de acordo com os médicos e especialistas na doença, ao todo são cinco: o estágio inicial, estágio intermediário, estágio moderado, estágio grave e estágio terminal.
No estágio inicial os principais sintomas costumam ser problemas na fala, esquecimento de fatos repentinos (que acabaram de acontecer), perda de noção sobre o tempo, falta de motivação, se perder em locais que a princípio já conhece e mudanças de humor.
Já no estágio intermediário os sintomas são piora em relação a perda de memória em relação a eventos recentes, problema em viver sozinho, esquecimento ou dificuldade em fazer higiene pessoal, maior dificuldade para falar, se perde em casa e em outros locais e assim em diante.
No moderado os sintomas são incapacidade de reconhecer os familiares, amigos e até objetos, dificuldade em entender os fatos que acontecem ao seu redor, se perde e não entende o local que está e o seu comportamento passa a ser inapropriado inclusive em locais públicos.
Para o estágio grave os sintomas além dos citados acima passam a ser a resistência em fazer tarefas rotineiras, dificuldade em se alimentar, incontinência urinária e fecal, dificuldade em se locomover e problemas na fala – que nessa altura passa a ser em alguns casos raro.
Em relação ao estágio terminal a pessoa já não se locomove, para de falar completamente, sente dores ao engolir e é diagnosticada com infecções frequentes.
Os tratamentos relacionados a doença de Alzheimer
O tratamento para Alzheimer é a partir do uso contínuo de medicamentos que aliviam as dores e desconfortos provocados pelos sintomas da doença, contudo, também existem alguns métodos que podem ajudar a pessoa a lidar com a doença, assim como os seus familiares.
Por exemplo, a neuropsicologia pode estimular a capacidade cognitiva do paciente através de psicoterapia e fazê-lo entender como também aceitar a doença. Por mais que ela não tenha cura é importante que ela tenha o acompanhamento médico e de profissionais especialistas em neuropsicologia para que alcance o mínimo de conforto conforme a doença avança.
Procure pelo auxílio de uma neuropsicóloga no ES
Para as pessoas que sofrem de Alzheimer ou com suspeitas relacionadas a doença – além de seus familiares – é importante a procura pelo auxílio de especialistas que possam trabalhar a sua aceitação, facilitar o diagnóstico (no caso dos pacientes que ainda estão sob suspeita) e trabalhar a questão da sua capacidade cognitiva.
Nesse caso, se você ou seu familiar se enquadra no que foi citado acima agende uma consulta com a Dra. Maria Ligia e entenda mais informações sobre a doença e a importância de uma neuropsicóloga no tratamento e alívio de alguns sintomas da doença de Alzheimer.